segunda-feira, 7 de julho de 2008

Ok, eu não quero ficar em casa assistindo séries sozinho e saindo e gastando dinheiro pra parar de pensar e tentar compensar a falta que me faz uma coisa que, atualmente, eu tenho pensado como inerente a mim.

A porcaria da série (que é maravilhosa, diga-se de passagem) é uma merda. Eu acabo me identificando um pouco (ainda bem que não completamente) com o personagem principal. E vê-lo apaixonado me deixa desanimado.

E eu não consigo chegar a uma conclusão sobre qual é o meu problema. Afinal, do que eu realmente preciso? Eu sei do que eu preciso. Preciso de perfeição. Mas, visto que ela não é tão fácil de alcançar, o que eu posso fazer nesse momento que vá me satisfazer melhor?

Ir para o cinema, sozinho, encher a cara de milk-shake de ovomaltine do Bob's não vai resolver meu problema, além de esvaziar mais um pouco minha conta bancária.

Como eu falei pra minha professora do curso de inglês na última aula, acho que um relacionamento é um contrato. E acho que eu tô precisando de um contrato sem multa por ressarcimento, mas com uma abrangência boa e disposição de ambas as partes pra fazê-lo ser bom enquanto durar, nem que ele expire em uma semana.

Mas eu não consigo simplesmente sair por aí com uma folha de papel pedindo pra que as pessoas assinem.

Queria que meu anúncio no jornal eficientemente circulasse pelo mundo.

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