sábado, 24 de maio de 2008

Dor de cabeça

E essa dor lancinante por trás dos meus olhos,
um presságio do torpor ao qual me submeteria em breve,
faz juz ao sentimento profundo de tristeza e solidão
que belisca maldosamente as paredes da minha inocência.

É, sim, na poesia que escondo meus pesares,
sob inúmeros adjetivos, a mais crua das realidades
se espelha na comum situação daqueles que amam.

Que minhas palavras levem de mim
um pouco dessa dor
e mostrem um pouco de beleza
naquilo que se torna belo aos meus olhos,
ainda que a razão me negue o consentimento.

2 comentários:

Unknown disse...

Esse ficou subjetivo pra caramba...
E, antes que achem que eu tô amando alguém, aquele amam era, originalmente, sentem, mas achei que amam ficava mais bonito.

Thiago M. disse...

De dor de cabeça eu posso falar! Mahuahuaha Sou mestre nisso.

Se bem que minhas dores de cabeças nunca foram tão profundas assim (e olha que elas doem bastante...).

Esse seu post me lembrou um pouco Bitter Sweet Symphony:

I need to hear some sounds that recognize the pain in me, yeah
I let the melody shine, let it cleanse my mind, I feel free now
But the airways are clean and there's nobody singing to me now

Não sei se tem muito a ver. Se tratando de mim, não deve ter não... Mas a gente sempre tenta, né?

OBS - Topor. Eu já vi essa palavra umas 700.00 vezes, mas sempre esqueço o que ela significa.