domingo, 22 de junho de 2008

Não abra meus olhos,
não me mostre beleza alguma,
porque, na tristeza da lembrança,
a beleza é crueldade.

E de crueldade já se satisfez,
imperdoável monstro em mim,
a solidão.

Será que a possessividade,
esse pedacinho egoísta de mim,
me leva a querer ter o que é belo
por simples prazer?

Quero, portanto, a morte,
a beleza do desaparecer.
A beleza da vingança depositada
em cada um que fica.

Abra meus olhos então!
Veja, no entanto, que não há luz,
apenas as lágrimas,
a beleza eterna desses olhos abandonados.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu sempre quis t mais do q eu podia t... Sigo meus sonhos, ñ há nd a perder... Indecisão no meu olhar, eu vou onde a vida me levar!
Ñ sei se vai valer a pena, mas vou arriscar.
Já estou cansada d ouvir como é q tem q ser... Tds me dizem sempre o q devo fazer... Então se põe no meu lugar, eu vou onde a vida me levar!
Ñ sei se vai valer a pena, mas vou arriscar!

Bem, ñ sei direito o q isso tem a v com o post, mas me deu vontade d colocar... =p

E eu ainda vou escrever como vc, pd apostar...
; )