É costume meu só escrever quando estou mal (coisa que faço bem, pelo menos eu acho), só que o lado ruim é que parece que eu estou sempre mal, porque não há registros de quando eu estou bem.
Isso é uma impressão que eu não faço questão de passar pras pessoas, mas não consigo evitar.
Hoje, por isso, vou tentar mudar um pouquinho isso, vou, pelo menos, escrever sobre alguma coisa quando meu humor está bom (de manhã).
Pra começar, por que a maioria das pessoas acorda de mal-humor? Eu acordo tão bem... meus problemas de humor são só no final do dia, de noite, ou de madrugada. Faz falta conhecer pessoas que, como eu, acordem sorrindo e falantes. (Independentemente dos sonhos que tenham tido.)
E, por falar em sonhos, meus sonhos têm sido tão... sociáveis. Na virada do ano sonhei com uma menina que não via há muuuuito tempo. Essa noite sonhei com várias pessoas. E, de certa forma, acho que meus sonhos refletem um pouco do meu estado na vida real. É como um espelho da minha vida onde as regras pra viver são diferentes. Mas mesmo neles, são os detalhes que prendem minha atenção e, mesmo que ao final do dia eu já tenha esquecido o sonho completamente, alguma coisa me resta, o ponto mais marcante, no caso de hoje: um toque.
Eu acho incrivelmente difícil retratar o tanto de sentimentos e emoções que podem estar encobertos em um toque, a forma como se empurra alguém para o lado ou puxa a mão para trás... às vezes a vida me parece uma grande dança na qual a maioria das pessoas prefere brincar de estátua.
O toque do meu sonho hoje me fez prestar atenção em mim mesmo. A forma como eu ando confuso e como esse toque também o foi.
Segurar uma mão é um ato que pode ser feito de milhões de formas diferentes...
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